terça-feira, 6 de novembro de 2012

História do trabalho em altura



Orgulhosamente o blog Linha de Vida, tem o prazer de anunciar sua primeira postagem que mostra um pouco da historia do trabalho em altura no Brasil.O texto abaixo foi escrito pelo instrutor de trabalho em altura Eduardo Luís Pedroso da empresa Grade VI.
A área de trabalho em altura no Brasil desde 1996 até os dias atuais sofreu grandes mudanças na área de segurança e execução de trabalhos em altura, seja em torres, que podem atingir 100 metros ou mais, como também estruturas metálicas de médio porte, galpões, terraços de edifícios, ou salas subterrâneas. No inicio, o fator segurança ficava sempre em segundo plano, tanto por falta de orientação profissional na aquisição de equipamento por parte das empresas, quanto por cursos específicos para melhor treinar os funcionários.
Até então, os funcionários, de alguma forma, eram obrigados a realizar trabalhos de caráter empreendedor e dinâmico, onde o risco de queda era fator predominante e sem o mínimo de segurança necessária para execução da atividade. Por falta de acesso a estas informações, as estatísticas de acidentes envolvendo trabalho em altura atingem grandes proporções, cerca de 80% de quedas acima de 3,5 metros de altura resultam em acidentes de caráter grave ou gravíssimo. O fator psicológico também reflete no dia a dia do funcionário que mesmo convivendo com este tipo de atividade de risco e movido pela necessidade financeira se adapta ao perigo e convive diariamente com o fator risco
Com a chegada das grandes empresas de telecomunicação no Brasil em meados de 1998, as empresas americanas e europeias começaram a exigir das empresas brasileiras segurança e velocidade na execução dos trabalhos. As empresas sofreram grande pressão por exigências dos americanos e europeus, e tiveram que se adaptar as novas técnicas de segurança.
Atualmente a segurança em altura tem evoluído cada vez mais, apresentando novos equipamentos e aprimorando as técnicas do trabalho, com o intuito de preservar a integridade física dos funcionários.







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